A prevalência de quedas entre as pessoas idosas em áreas urbanas no Brasil é significativa, atingindo 25%, sendo que esses eventos podem ter sérias consequências para a saúde, incluindo impactos psicológicos e físicos, como incapacidade funcional. Alguns fatores associados à ocorrência de quedas incluem sexo feminino, idade igual ou superior a 75 anos, medo de cair devido às más condições das vias públicas, doenças crônicas e depressão (Brasil, 2023). A prevenção é fundamental, e as ações devem ser intra e intersetoriais, considerando a integralidade do cuidado. Dessa forma, a utilização de tecnologias digitais tem se mostrado promissora na prevenção e monitoramento de quedas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas, especialmente daquelas que moram sozinhas (Eost-telling et al., 2024). Felizmente, as gerontecnologias, especialmente aquelas baseadas na Internet das Coisas (IoT), têm se mostrado promissoras na prevenção e monitoramento de quedas (Diniz et al., 2022). Várias inovações tecnológicas podem ser utilizadas para prevenir quedas e proporcionar um ambiente mais seguro para as pessoas idosas. Entre essas inovações, destacam-se os sensores de movimento, aplicativos de monitoramento e plataformas educacionais, assim como dispositivos vestíveis, entre outras (Patel; Patel, 2022). Estudos demonstram que sensores de movimento, por exemplo, podem detectar alterações nos padrões de caminhada e fornecer alertas precoces de possíveis quedas (Raza, 2023; Huang, 2023). Aplicativos de monitoramento de saúde podem ser programados para enviar alertas a cuidadores ou familiares em caso de incidentes, melhorando a resposta a emergências.
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setembro 8, 2024
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