ATIVIDADE 1 – ECO – DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO – 54/2023
Olá, estudante!
O objetivo desta atividade é que você faça uma análise sobre o pensamento do desenvolvimento socioeconômico na antiguidade, bem como as respostas diante desses mecanismos e seus efeitos na atualidade, e como se dá sua relação prática na vida profissional.
Economia da Idade Antiga
A economia da Idade Antiga (4.000 aC-V dC) tinha a agricultura como principal atividade. Embora, inicialmente, se buscasse a autossuficiência, mais tarde surgiria a troca.
É evidente que a agricultura e a pecuária foram as grandes atividades econômicas da Idade Antiga. No entanto, o comércio era feito por meio de permuta. Para isso, comercializava-se a produção excedente, embora, posteriormente, surgissem moedas, o que daria um grande impulso ao comércio. O desenvolvimento do comércio também foi influenciado principalmente pelos avanços na agricultura e no artesanato. Pois bem, esses avanços permitiram uma maior oferta de bens para troca.
Para entender melhor que tipo de economia ocorria na Antiguidade, vamos expor como era a atividade econômica em suas civilizações mais importantes.
Economia Antiga: Egito e Mesopotâmia
As terras localizadas entre os rios Tigre e Eufrates constituem o que é chamado de “Mesopotâmia”, local onde surgiram cidades como a Babilônia. Nesse território, proliferaram cidades-estado que contavam com a produção das áreas vizinhas. Essas cidades-estado acabariam por se unir para formar verdadeiros impérios.
Como a agricultura era a principal fonte de riqueza, as enchentes ameaçaram o bem-estar dos habitantes da Mesopotâmia. Portanto, eles tiveram que trabalhar para canalizar a água e criar técnicas de irrigação. A riqueza gerada pela agricultura foi complementada pela pecuária e pela caça, enquanto a mineração teve menos peso na economia. Graças aos rendimentos que a agricultura proporcionava, era possível sustentar reis e sacerdotes. Templos e palácios reais eram o grande centro nervoso da economia. Quanto à gestão dos tributos, os escribas registravam os impostos arrecadados. Além disso, o rei tinha que administrar a economia, desempenhando um papel fundamental na distribuição da mão de obra, ao decidir sobre a utilização da renda auferida.
Mais tarde, e devido a sua localização particular entre dois rios, o comércio floresceria na Mesopotâmia. Graças a isso, as moedas surgiram como meio de pagamento e surgiram os empréstimos.
Economia Antiga: Egito
A organização econômica do Antigo Egito era muito semelhante à da Mesopotâmia, pois as duas civilizações surgiram ao longo dos rios. A agricultura e a pecuária eram a base de sua economia. Contudo, nas fases do ano em que a terra não precisava de ser cultivada, a mão de obra era empregada na construção de grandes obras e infraestruturas, como canais, pirâmides e templos.
O faraó, considerado um deus, controlava a terra, determinando que trabalho cada um deveria fazer e quais seriam seus recursos.
Dada a grande quantidade de terras desérticas no Egito, os egípcios foram forçados a negociar para se abastecer de matérias-primas escassas, como ferro e madeira. Por outro lado, das terras da Núbia obteriam metais preciosos como ouro, prata e cobre. Agora, o desenvolvimento de moedas foi um pouco tarde se o compararmos com outras civilizações.
Economia Antiga: Grécia e Roma
A Grécia era composta de uma série de cidades-estado que, em inúmeras ocasiões, competiram. Assim, a Etólia era uma região dedicada ao pastoreio, enquanto a Tessália, o Peloponeso e a Beócia se dedicavam principalmente à pecuária e à produção de trigo. Pelo contrário, as famosas cidades-estado de Atenas, Esparta e Corinto eram importantes centros comerciais e artesanais. Graças ao comércio, abasteciam-se de mão de obra escrava e de matérias-primas como trigo e madeira. Na verdade, a ágora ou mercado era o centro da vida econômica das cidades gregas. Na ágora as transações foram fechadas e os depósitos feitos.
Nas cidades houve um notável desenvolvimento do artesanato, com artesãos sendo distribuídos nos bairros, de acordo com sua atividade: oleiros, metalúrgicos e artesãos especializados em móveis. Paralelamente aos avanços do artesanato, houve um notável desenvolvimento da mineração.
Os gregos chegaram à península itálica e deixaram costumes que os romanos herdaram. Artesanato, agricultura e
comércio foram um legado direto da Grécia Antiga. Assim, a expansão de Roma seria acompanhada pelo crescimento de um comércio que contribuiria para reforçar o poder econômico da civilização romana.
As conquistas de Roma aumentaram suas riquezas, pois a cada território que caía em seu poder, eles se apropriavam de novas terras, gado e escravos. Além disso, os conquistados deviam entregar seu ouro e prata a Roma. Até as minas, pedreiras, estaleiros e propriedades agrícolas foram confiscados por Roma.
Enquanto isso, a nobreza romana, gozando dos benefícios do excedente de sua produção agrícola, tinha suntuosas vilas nas quais os escravos trabalhavam a terra. Em Roma, possuir terras era sinônimo de riqueza.
Fonte: adaptado de: https://www.definebusinessterms.com/pt/economia-da-idade- antiga/#:~:text=A%20economia%20da%20Idade%20Antiga,atividades%20econ%C3%B4micas%20da%20Idade%20Antiga. Acesso em: 15 ago. 2023.
Considerando os textos apresentados e os estudos da disciplina, responda o que se propõe nas questões a seguir:
a) Explique o que era considerado como riqueza na Idade Média.
b) Com a queda do Império Romano na Europa criou-se uma nova forma de organização social. Explique que forma de organização era essa e sua principal característica na Idade Antiga.
Atenção: seu texto deve conter de 7 a 10 linhas. Caso opte por complementar o seu texto com citações de outros autores, é importante que faça a referência de forma correta. Respostas que apresentarem cópias (da internet ou de livros) não referenciadas serão zeradas.