ATIVIDADE 1 – GAMB – GEOPROCESSAMENTO APLICADO A ESTUDOS AMBIENTAIS – 52/2023
Para que você esteja contextualizado para realizar a presente Atividade, leia as notícias a seguir:
Notícia 1
Imagens de satélites mostram o avanço das queimadas em áreas de preservação em Mato Grosso
Segundo estimativa do Ibama, o Pantanal já teve 20% da área atingida por queimadas neste ano. Isso equivale a dez vezes as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte juntas.
Satélites estão registrando o avanço das queimadas em áreas de preservação de Mato Grosso.
O fogo na Chapada dos Guimarães está em uma área de proteção estadual. As trilhas foram fechadas – é o caso de um circuito de cachoeiras que está queimando nesta quarta-feira (16).
Em uma região de vales da Chapada, é temporada de caça ao fogo. Depois de controlar as chamas maiores, as equipes precisam entrar na mata em busca de chamas menores que, se ficarem para trás, podem dar início a novos incêndios.
“É um trabalho muito cansativo e exaustivo. Além de fazer o combate direto das chamas, tem que retornar, fazer todo rescaldo, como vocês podem ver. Vários materiais inflamáveis, madeira seca que fica queimando há vários dias”, explica o sargento Ribeiro.
Imagens de satélite mostram o avanço dos focos. Em 14 de agosto, a região estava verde, sem fogo. Nos dias seguintes, as chamas, na cor vermelha, se espalham. Em 13 de setembro, já tomam quase metade da área.
Os dados são do Instituto Centro de Vida, que estuda o impacto do fogo em Mato Grosso. Em uma nova projeção, agora no Parque Estadual Encontro das Águas, no Pantanal, a situação é ainda pior. Em 20 de julho, as chamas apareciam em pequenos pontos; depois, avançaram no entorno do parque; e, no dia 13 de setembro, o fogo já tinha tomado praticamente todo o lugar, que é um santuário de onças e aves.
Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/…. Acesso em: 12 maio 2023.
Notícia 2
Google Earth mostra avanço do desmatamento na Amazônia até 2022
O Google anunciou, nesta terça-feira (4/4), a atualização da ferramenta de geolocalização Google Earth Timelapses para visualizar o avanço do desmatamento da Amazônia ocorrido até 2022. O recurso permite a comparação, por exemplo, de áreas ocupadas pelo garimpo, destruídas por queimadas ou pelo desmatamento.
O levantamento realizado pela empresa permite que o acompanhamento com imagens de satélite se estenda até o ano de 1984. A atualização foi anunciada no evento Sustentabilidade como Google – Amazônia, realizado em Belém (PA).
Entre os anúncios feitos na ocasião, estão ainda uma parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) para detectar, de forma precoce, incêndios florestais. O Google também disponibiliza ao público alertas de inundações, disponíveis na plataforma desde o ano passado no Brasil, em parceria do Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Diretora da área responsável pelos projetos geoespaciais do Google, Rebeca Morre exemplificou que a aplicação do Google Earth pode ser utilizada até mesmo para auxiliar populações tradicionais. Dessa forma, as comunidades podem monitorar o próprio território.
Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/mei…. Acesso em: 14 maio 2023.
A degradação ambiental oriunda das atividades antrópicas obrigou as agências governamentais e institutos de pesquisa a buscarem ferramentas que possibilitassem identificar, acompanhar e impedir, quando possível, impactos de grandes proporções ao meio ambiente. Uma das ferramentas que se têm mostrado mais eficaz, tanto em tempo de resposta quanto em custo operacional é o uso do sensoriamento remoto, mais precisamente das imagens geradas por satélites, que hoje podem ser acessadas pela internet, até mesmo a partir de um smartfone, e o melhor: de forma gratuita.
Assim, para desenvolver esta atividade, vamos imaginar a seguinte situação:
Em uma empresa de Consultoria Ambiental, você é o líder de uma equipe que presta serviços de monitoramento ambiental para ONGs que atuam na preservação do bioma amazônico. Como a equipe é formada em sua maioria por estagiários, você resolve elaborar uma apostila para instruí-los nos primeiros passos de monitoramento de áreas desmatadas.
Assim, nas linhas a seguir, elabore um texto dialógico/instrutivo para que os estagiários sob sua responsabilidade acessem imagens de satélite na internet e consigam identificar áreas de desmatamento recentes dentro do bioma amazônico. Para isso, é necessário que, a partir de suas leituras e pesquisas, sejam indicadas ao menos duas metodologias para tal fim.