No entanto, é muito comum que o poder público coloque integralmente a culpa nas chuvas e se eximam das responsabilidades relacionadas ao histórico da má utilização do solo e ausência de políticas públicas para sanar o problema. Soma-se a isso o crescente negacionismo frente às mudanças climáticas em curso, que potencializam esses desastres naturais, deixando-os mais frequentes e mais intensos. Ver conteúdo
Visto isso, caro(a) aluno(a), compreendemos que a região sul tem passado, ano após ano, por diversos desastres naturais. Em todos os ocorridos, as chuvas torrenciais têm sido as principais vilãs desses cenários catastróficos, tirando a vida de inúmeras pessoas e causando prejuízos particulares e coletivos imensuráveis. Ver conteúdo
Autor do Atlas Ambiental de Porto Alegre, Menegat defende que não se pode acusar apenas a grande precipitação como causadora da tragédia, mas também os problemas graves de gestão pública dos espaços e equipamentos urbanos de proteção, bem como a ocupação intensiva do solo, que potencializaram os impactos. O professor cita cinco eixos estruturantes para entender o desastre: a chuva muito grande em um ambiente propício, com vales de rios que escoam a água com muita rapidez; Ver conteúdo
Para explicar algumas causas dessa tragédia, sem precedentes no estado, a Radioagência Nacional ouviu o geólogo Rualdo Menegat, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ver conteúdo
A capital gaúcha fica a poucos metros do nível do mar e está cercada por montanhas. Á água que desce para o Guaíba em alta velocidade. Depois, esse volume segue para a Lagoa dos Patos e deságua através do funil do Rio Grande, no sul do estado, no Oceano Atlântico. Mas não foi só a natureza. Problemas estruturais, como o transbordamento de diques, a incapacidade das bombas e o rompimento de barragem, intensificaram o problema. Ver conteúdo
Por que alagou tanto? A chuva acumulada caiu em uma região de nascentes. Porto Alegre, capital do estado, foi uma das mais castigadas: a cidade é banhada pelo Guaíba, que recebe as águas vindas de outras bacias hidrográficas afetadas pelos temporais, como Taquari e Caí. O Guaíba atingiu o nível recorde de 5,30 m, segundo medição feita pelo Ceic (Centro Integrado de Coordenação e Serviços de Porto Alegre). A cota de inundação, que é quando o volume de água transforma-se em enchente e pode causar danos, é de 3 m. Ver conteúdo
O aquecimento de uma parte do oceano Índico, que fica na costa da África, também ajuda a explicar as chuvas intensas no Rio Grande do Sul. O aquecimento fora do normal está ligado ao chamado aquecimento global — que é o aumento anormal da temperatura média do planeta devido à intensificação do efeito estufa. Ver conteúdo
Massa de ar quente formou uma espécie de “barreira”. De acordo com o coordenador-geral de Operações e Modelagem do Cemaden, Marcelo Seluchi, essa barreira impediu a passagem da massa de ar frio e fez com que nuvens carregadas ficassem presas sobre a Região Sul. O fenômeno provocou o acúmulo extremo de chuvas por alguns dias, entre abril e o início de maio. Ver conteúdo
Como as chuvas começaram? Segundo Luiz Natchigall, da Metsul Meteorologia, o estado foi atingido por uma massa de ar frio, que veio do sul do continente, e se encontrou com uma massa de ar quente que já circulava em boa parte do centro-norte do Brasil. Quando há esse encontro, a tendência é de que a água passe por um processo de condensação, ou seja, do gasoso para o líquido. É justamente aí que há a formação de nuvens e, consequentemente, das chuvas. Ver conteúdo
O volume intenso de chuvas, que devastou boa parte do Rio Grande do Sul e já provocou mais de 100 mortes, surpreendeu gaúchos e autoridades. O fenômeno, no entanto, pode ser explicado por uma condição de fatores. Ver conteúdo
De modo geral, a chuva acumulada em 15 dias no Rio Grande do Sul supera os 300 mm em muitas regiões do estado. “Mas em algumas áreas como a serra, a Grande Porto Alegre, os Vales, o total acumulado neste período supera os 400 mm e, na serra gaúcha, já choveu cerca de 700 mm em 15 dias”, afirma o Climatempo.” Ver conteúdo
Segundo reportagem do G1, publicada em 07 de maio de 2024, as chuvas em determinados pontos do RS bateram as médias previstas para cinco meses. A cidade de Fontoura Xavier (778 mm) e Caxias do Sul (694 mm), aparecem no topo da lista dos dados do Cemaden analisados pela Climatempo e obtidos pelo g1. Os dados mostram que a capital do estado não foi a região mais afetada pelas chuvas extremas. Ver conteúdo
Leia atentamente os fragmentos das três reportagens, a seguir: Reportagem 1 – (G1, 2024) O Rio Grande do Sul (RS) vive uma das piores (se não a pior) tragédia climática de sua história. As fortes chuvas que ocorreram em todo o estado castigam a região desde o fim de abril, causando inúmeros estragos, que ainda não foram completamente contabilizados. Até o momento, as inundações afetaram mais de 90% dos municípios gaúchos, com mais de 2 milhões de pessoas impactadas pelo evento climático extremo. Ver conteúdo
Inicialmente, apresentaremos uma contextualização sobre a temática da atividade; posteriormente, o desenvolvimento da atividade; e, por fim, instruções gerais sobre a entrega da atividade. Ver conteúdo
Desse modo, caro(a) aluno(a) disserte sobre a real necessidade da construção de novas usinas hidrelétricas no Brasil, elencando os pontos positivos e negativos de sua implementação. Levando em conta a vastidão de nosso território e a diversidade do nosso quadro físico, procure discutir alternativas regionais e locais para a implementação de energias renováveis que sejam menos impactantes, mais sustentáveis e consumam um número menor de recursos. Na sua resposta, procure elencar alguns exemplos em sua região e informar se você utiliza em sua residência fontes alternativas de energia. Ver conteúdo
O discurso hegemônico dos nossos governantes, propagados pela grande mídia, é que atualmente ainda são necessárias grandes obras de engenharia para a construção de usinas hidrelétricas em nosso território, haja vista a necessidade de aumento da geração de energia. Embora o Brasil ainda seja altamente dependente da energia hidráulica oriunda das hidrelétricas, existem outras alternativas de energias renováveis menos impactantes, e, portanto, mais “limpas”. Ver conteúdo
Com base nas informações apresentadas, podemos constatar que no Brasil há uma predominância da utilização de energia renovável (cerca de 85%) contra 28% a nível mundial. Isso demonstra que nosso país se encontra em uma posição privilegiada nesse quesito. Porém, esse número remete quase que integralmente à utilização de hidrelétricas, que se dá pelas características físicas de nosso território, marcado pela presença de grandes rios de planalto e abundância de água na maior parte do país. Conforme vimos em nosso material e nas referidas reportagens, essa energia não é tão limpa assim, haja vista seus inúmeros impactos socioambientais decorrentes, principalmente, de sua instauração. Ver conteúdo
“Em Altamira, antes do início da construção da usina de Belo Monte, os moradores apoiavam a obra pois pensavam que ela beneficiaria enormemente a cidade. Hoje em dia ninguém apoia mais, porque a usina acabou com a tranquilidade da cidade e, em vez de benefício, só trouxe problemas para a maioria das pessoas”, disse Moran. Ver conteúdo
Segundo o estudo, tanto em Belo Monte como em Santo Antônio e Jirau, na Amazônia brasileira, onde também foram instaladas barragens recentemente, em vez de diminuir, a conta de energia elétrica da população no entorno das obras, aumentou. E os empregos prometidos aos moradores no início das obras foram ocupados principalmente por pessoas de fora e desapareceram no prazo de cinco anos. Ver conteúdo
“As pessoas afetadas por esses projetos acabam não se beneficiando do acesso ou da diminuição do custo da energia, por exemplo. No caso da usina de Belo Monte, o linhão de transmissão de energia passa por cima das pessoas afetadas e aquela energia vai para as regiões Sul e Sudeste”, disse Moran. Ver conteúdo
Segundo Moran, as primeiras barragens construídas na América do Norte e na Europa tinham o objetivo de prover energia para áreas rurais e possibilitar o funcionamento de sistemas de irrigação. “Esses projetos tinham um objetivo social”, disse. Já as usinas que estão sendo construídas ao longo dos rios da bacia Amazônica, na América do Sul, do Congo, na África, e Mekong, no Sudeste Asiático, são voltadas, em grande parte, para fornecer energia para empresas siderúrgicas, por exemplo, sem beneficiar as comunidades locais. Ver conteúdo
Impactos ambientais, como o desmatamento e a perda da biodiversidade, e sociais, tais como o deslocamento de milhares de pessoas e os prejuízos econômicos causados a elas, não têm sido levados em conta e incluídos no custo total desses projetos. Além disso, esses empreendimentos têm ignorado os cenários de mudanças climáticas, que preveem a diminuição da oferta de água e, consequentemente, da geração de energia hidroelétrica. Ver conteúdo
Texto 2 Enquanto os países mais desenvolvidos têm diminuído, nas últimas décadas, a construção de grandes hidrelétricas, nações em desenvolvimento, como o Brasil, por exemplo, começaram a construir no mesmo período barragens ainda maiores. Ver conteúdo
Conforme apontado no gráfico abaixo, a matriz elétrica brasileira é ainda mais renovável do que a energética, isso porque grande parte da energia elétrica gerada no Brasil vem de usinas hidrelétricas. A energia eólica e solar também vêm crescendo consideravelmente, nos últimos anos, contribuindo para que a nossa matriz elétrica continue sendo, em sua maior parte, renovável. Ver conteúdo
A geração de energia elétrica no mundo é baseada, principalmente, em combustíveis fósseis como carvão e gás natural, em termelétricas, representando as duas juntas um total de quase 60% da produção desse tipo de energia. Ver conteúdo
Entretanto, muitas pessoas confundem a matriz energética com a matriz elétrica, mas elas são diferentes. Enquanto a matriz energética representa o conjunto de fontes de energia utilizadas para movimentar os carros, preparar a comida no fogão e gerar eletricidade, a matriz elétrica é formada pelo conjunto de fontes utilizadas apenas para a geração de energia elétrica. Dessa forma, podemos concluir que a matriz elétrica é parte da matriz energética. Ver conteúdo
Uma questão curiosa é que a matriz energética do Brasil é muito diferente da mundial, pois utiliza uma maior quantidade de fontes renováveis em relação ao restante do mundo. Somando lenha e carvão vegetal, hidráulica, derivados de cana, eólica, solar, entre outras renováveis, totalizam 47,4%, ou seja, quase metade da nossa matriz energética, conforme ilustra o gráfico abaixo: Ver conteúdo
Segundo dados da International Energy Agency (IEA, 2023), o mundo possui uma matriz energética composta, principalmente, por fontes não renováveis, como o carvão (27,2%), petróleo e derivados (29,5%) e gás natural (23,6%). Todas as outras fontes de energia, tais como: Biomassa, hidráulica, nuclear, entre outras, representam apenas 20%. Fontes renováveis como solar, eólica e geotérmica, por exemplo, juntas correspondem a apenas 2,7% da matriz energética mundial. Ver conteúdo
Analise atentamente os dois textos, a seguir: Texto 1 No mundo moderno, precisamos de energia para grande parte das nossas atividades corriqueiras, como, por exemplo, nos deslocarmos de um lugar para o outro (meios de transporte), acender a luz dos nossos aposentos, preparar as nossas refeições, carregar nossos smartphones, entre tantas outras coisas. Toda essa energia vem de um conjunto de fontes que formam o que podemos denominar de matriz energética. Ou seja, ela representa o conjunto de fontes disponíveis em um país, estado, ou no mundo, para suprir a necessidade (demanda) de energia. Ver conteúdo
ETAPA 03: QUESTÃO PARA OS ALUNOS DE ESTÉTICA E COSMÉTICA e TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES É muito comum nós profissionais indicarmos para o paciente com dermatite atópica tratamentos complementares para melhorar a qualidade de vida dele, seja dentro da clínica com procedimentos como hidratação, massagem, ou para uso em casa (home care). Atualmente a terapia mais indicada é o uso de corticoides, embora sejam bem utilizados e resolvam a coceira do paciente, o uso prolongado pode, por exemplo, afinar e mudar a coloração da pele. Ver conteúdo